Assembleia Legislativa do RS encerra atividades de CPI que investiga irregularidades na cadeia produtiva do arroz
Relatório final deve ser entregue no dia 18 de maio
Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
CPI investigou supostas irregularidades na cadeia produtiva do arroz
Os deputados estaduais do Rio Grande do Sul realizaram nesta segunda, dia 7, a última sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas irregularidades na cadeia produtiva do arroz. A CPI foi instalada na Assembleia Legislativa em outubro de 2011 e teve 12 encontros. Nas reuniões, os parlamentares ouviram representantes das indústrias, dos produtores e do governo para investigar crimes contra a economia popular. O relatório final da CPI deve ser entregue no dia 18 de maio. Cinco dias depois, o texto vai ser votado pelos integrantes da comissão.
— Nós temos a questão dos custos de produção, que estão aumentando, das assimetrias do Mercosul, das margens da cadeia. Nem sempre que o preço baixa ao produtor ele baixa ao consumidor. Alguém está ficando com a margem do produtor. Nós temos aí uma falta de eficiência dos próprios mecanismos de comercialização — afirma o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha.
Os arrozeiros reclamam do aumento da rigidez na classificação dos grãos, reduzindo o preço pago aos produtores, entre outras denúncias.
— Nós temos que continuar tendo um cuidado com o Mercosul, com a repatriação do arroz, com o produto que poderá vir da Ásia e mais ainda o cuidado com a questão de que tem que virar uma política de governo. Por lei, não pode mais ficar a bel prazer do Ministério, fazendo a compra do arroz como melhor provém — afirma o relator da CPI, Marlon Santos.
Fonte: Ruralbr | Cristiano Dalcin | Porto Alegre (RS) CANAL RURAL